sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Por que procurar um psicólog@?



São inúmeros os motivos que levam o indivíduo a procurar um psicólogo para si mesmo, para seus filhos ou conhecidos. Assim como se busca um dentista quando se está com alguma dor de dente, o psicólogo deve ser procurado quando algo não está bem emocionalmente, quando se precisa de ajuda para lidar com as emoções e conflitos psicológicos.

A diversidade de questões que podem ser trazidas pelo paciente à clínica é infinita. Alguns exemplos comuns são a ansiedade, as angústias, medos, problemas de relacionamento, depressões e tantas outras dificuldades que prejudicam a pessoa de levar uma vida saudável. Na pressa do cotidiano não conseguimos parar para refletir sobre nós mesmos, nossa vida, atitudes e decisões que nos guiaram a estar onde estamos e da forma como nos encontramos. E por mais que paremos para pensar, deparamo-nos com problemas e muitas vezes com a incapacidade para lidar com eles.

A psicoterapia é um processo conjunto de construção e enfrentamento dessas questões que incomodam. Procurar por ajuda do psicólogo é um sinal de coragem e maturidade, afinal, o processo nem sempre é prazeroso e as mudanças são difíceis! Mesmo assim, em determinados casos se tornam necessárias.

O termo Psicologia significa o estudo da alma e essa ciência se propõe a estudar e a compreender o ser humano em sua essência com todas as peculiaridades de sentimentos, desejos, razões, emoções, instintos e suas interações consigo mesmo, com o ambiente e com o próximo. Analisa-se sem julgar cada paciente em sua imensa singularidade e subjetividade.

Deste modo, optar por fazer psicoterapia é optar por cuidar de si mesmo, de suas emoções e de lidar com verdades, destinando um tempo somente a você, que está buscando investir em qualidade de vida.

sábado, 13 de setembro de 2014

Eu e Você em um Mundo de Espelhos

Os padrões de beleza a que nos submetemos cotidianamente não são novidades para ninguém. Padrões de estética, de vestuário, escrav@s da beleza, o assunto realmente não é notícia, e verdadeiramente está mais preocupante a cada novo dia.

O que impressiona é que a imagem própria, aliás, o modo como os indivíduos se enxergam, afeta sim a auto-estima, e muitas vezes as escolhas, os amigos que se permitem fazer, os empregos a que se candidatam e etc. O fato de não estar se sentindo bem com a imagem pessoal pode ser um dos fatores a levar o sujeito a se fechar em si mesmo, evitando interações sociais  e simplesmente passar a frequentemente não se sentir bem, atribuindo isso a outros âmbitos da vida pessoal.

Isso demanda que nas obrigações do dia a dia tenha-se que ir desenvolvendo uma nova identidade para conseguir lidar com os padrões inalcançáveis. Em suma, refere-se aos sujeitos que com frequência vivem através de uma fachada falsa, superficial e adaptada ao meio. E isso dá trabalho, cansa!

A reflexão que trago hoje, é sobre o quanto a imagem que temos e conhecemos de nós mesmos já pode estar alterada negativamente por padrões sociais de beleza impostos, nos prejudicando desnecessariamente.

Vale muito a pena dedicar seis minutos de seu tempo para assistir a este vídeo de uma campanha publicitária, que ilustra imensamente a discussão de hoje:

Como nos enxergamos, e como nos enxergam?
“Você é mais bonit@ do que pensa”!



quarta-feira, 10 de setembro de 2014

A Escuta Psicológica




Ouvir palavras repletas de dor, angústia ou sem nexo aparente, pode vir a ser um trabalho intenso. Mais ainda, se nos propomos a não fazer juízos críticos e a tentar desvendar o material inconsciente que se encontra por trás desse discurso. 

É a isto que se propõe a escuta psicológica. A manter uma atitude profissional, que ouve a partir de seus valores e crenças, mas não os coloca em ação como juízo na interpretação da escuta do discurso de quem está sendo analisado. 

Essa neutralidade a que o psicólogo se propõe aponta para um papel que não é o de sugerir, nem julgar a vida do sujeito que está sendo analisado. É uma escuta no sentido pleno do termo, que faz com que o discurso se modifique e adquira um sentido novo aos próprios ouvidos do analisado, assim como para quem analisa (STERIAN, 2001).

Na psicoterapia, tão importante quanto a escuta do profissional de psicologia, é a sua escuta de si mesmo.


Referência

STERIAN, A. Emergências psiquiátricas. Casa do Psicólogo, 2001.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Sobre o Blog

Olá!
O Associando LivreMente é um blog que vai trazer as mais diversas informações, textos e contextos da psicologia. Além disso, será um espaço de divulgação do meu trabalho enquanto Psicóloga Clínica na cidade de Medianeira – Paraná.

O nome do blog foi inspirado na regra fundamental do método da Psicanálise, a Associação Livre, que consiste na estimulação para que o paciente fale livremente sobre aquilo que lhe vem à mente, visando alcançar o objeto da psicanálise: o inconsciente.

Não trataremos de assuntos inconscientes (pelo menos agora), mas sim dos distintos e aleatórios temas que envolvem essa profissão que tanto amo.


Seja bem vindo, fique à vontade, vamos Associando LivreMente!